A inovação tem sido um dos tópicos mais quentes das últimas décadas. Dificilmente há um evento de negócios ou conversa entre gestores sem que esse termo venha à tona. Mas ainda que possa parecer que essa palavra esteja sendo tão utilizada que seu significado está esvaziado, o conceito por trás dela veio para ficar.
Colocar em prática esse termo faz ainda mais sentido no momento em que o mundo precisou se reinventar e os negócios foram pressionados a implementar diferentes tipos de inovação em suas rotinas e processos. Em tempos de crises e colapsos, e em começos e encerramentos de ciclos, se busca muito mais eficiência, sempre visando o menor investimento.
Assim, a gestão da inovação funciona como ponto de partida para todas essas transformações. Além de ser indispensável para despertar a competitividade e impulsionar as práticas sustentáveis dos negócios.
O que é gestão da inovação?
Gestão da inovação refere-se ao manejo de todas as atividades necessárias para introduzir algo novo. Na prática, significa ter ideias, desenvolvê-las, priorizá-las e implementá-las, bem como colocá-las em execução. Pode ser lançando novos produtos, ou então pela criação de novos processos internos. Percebe como simplesmente olhando para a definição é fácil desmistificar o termo?
A gestão da inovação estabelece meios e métodos para a geração de valor por meio das ideias. Ainda, sistematiza todo o processo, descrevendo o escopo organizacional ideal para aquela gestão de negócio e inovação, como capital, recursos humanos, tecnologias necessárias e a sua estruturação hierárquica.
A importância da inovação para sua empresa
Estagnação e concorrência. Esses são os vilões quando um negócio não estabelece as ferramentas necessárias para implementar a gestão da inovação. Em paralelo a isso, perde-se força no desenvolvimento da sustentabilidade empresarial.
A gestão de negócios e da inovação ativa pilares econômicos, sociais e ambientais que fornecem à empresa uma visão macro de todo o cenário mercadológico, a projetando frente a clientes, investidores e parceiros de negócios.
Outro ponto é em como a tecnologia ganha força dentro de modelos de trabalho abertos a essa gestão. Isso fomenta criatividade, impulsiona novas ideias, acelera o desenvolvimento, reduz o impacto de eventuais erros pontuais e dá autonomia cognitiva às equipes.
Empresas consideradas mais inovadoras geralmente têm características em comum:
- Capacitação de pessoas, mantendo-os responsáveis pelo seu trabalho e suas decisões;
- Investimento em pessoas talentosas em todos os níveis da organização;
- Criação de ferramentas e estruturas que garantam a fluidez dos processos;
- Visão clara e estratégia transparente entendível a todos os envolvidos;
- Foco na implementação de ideias, ao invés de apenas falar sobre elas.
Como implementar a gestão da inovação?
Para implementar a gestão da inovação é preciso analisar os métodos que já foram aplicados, as ferramentas que já foram utilizadas e as tecnologias que já foram implementadas dentro de cada empresa. Cada organização possui características peculiares que direcionarão o rumo do seu modelo de gestão.
Por isso, é importante observar caso a caso isoladamente para a elaboração de um plano enfático e que se conecte com cada necessidade. Existem, porém, princípios básicos que podem começar a transformar o percurso da inovação de sua empresa de forma imediata.
1. Fomente a cultura da inovação
A gestão da inovação só acontece quando o ambiente incentiva e acolhe cada um das ideias. O espírito empreendedor busca lugares que invistam em suas propostas e garantam a valorização e retorno sobre suas participações. Os colaboradores querem que suas sugestões ganhem força e saiam do papel e das gavetas.
Uma das formas de impulsionar e dar espaço a cada uma dessas pessoas é disponibilizar cursos, ferramentas, treinamentos, imersões culturais, palestras e mentorias que despertem o pensamento inovador.
2. Inovação como parte da estratégia empresarial
A gestão da inovação precisa estar alinhada com a estratégia macro da empresa. Isso irá garantir que todos os recursos (pessoas, tecnologia, financeiro, incentivos) sejam destinados às propostas pautadas nas pílulas inventivas dentro da organização.
3. Estruturar para inovar
Existem ferramentas tecnológicas e gerenciais que são próprias para a inovação disruptiva dentro das instituições. Elas são responsáveis por mapear todos os esforços envolvidos em cada iniciativa, por gerar relatórios, indicadores e gráficos analíticos e por nortear os próximos passos da execução de cada ideia. Essa estruturação fará com que as propostas não sejam perdidas no meio do caminho e os seus responsáveis sejam acionados quando necessário.
4. Invista em projetos externos
Envolver novas pessoas e conhecer diferentes estratégias e processos pode funcionar como um catalisador de informações e como forma de obter inteligência para ser aplicada internamente. As visões e perspectivas que não estão atreladas ao seu negócio buscam soluções que podem não ter a mesma finalidade, mas que podem dar respostas conjuntamente às ações simultâneas realizadas na sua empresa.
5. Crie indicadores de desempenho
A gestão da inovação busca otimizar processos, investir em tecnologia e incentivar as boas práticas internas. Avaliar constantemente como essas ações estão funcionando dentro da empresa é o primeiro passo para uma inovação disruptiva e sustentável.
O desempenho operacional, pessoal, tecnológico e de gestão podem representar crescimentos numéricos expressivos, mas ainda mais importante, é a adesão dessa cultura por parte dos clientes, parceiros e investidores.
Mantenha a gestão da inovação ativa
A inovação representa o grau de compromisso da instituição com os pilares econômicos, sociais e ambientais. Agregados à importância mercadológica do seu produto ou serviço, é possível alcançar uma valorização expressiva da sua marca perante a de seus concorrentes, resultando em vantagem competitiva e no consequente aumento da lucratividade.
Uma empresa aberta à inovação está aberta a novos mercados e a novas formas de monetizar seus serviços. Isso está ligado diretamente a como a organização pode viabilizar a criação de novos produtos e a oferecer novas soluções ao mercado, potencializando o seu crescimento.
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