A ISO 31000: Por que é relevante para a inovação?

iso 31000 por que é relevante para a inovação

A inovação é o motor do crescimento e da transformação organizacional. No entanto, ela não vem sem seus desafios. O processo de inovar está intrinsecamente ligado a riscos e incertezas. Identificar, avaliar e gerenciar esses riscos é crucial para transformar ideias inovadoras em realidades bem-sucedidas. É aqui que entra a ISO 31000, uma norma internacional que fornece diretrizes sobre como gerenciar riscos de maneira eficaz.

Neste artigo, vamos explorar por que a ISO 31000 é relevante para a inovação, como ela se relaciona com a ISO 56006 (que trata da gestão de incertezas na inovação) e como sua aplicação pode aumentar as chances de sucesso em um ambiente corporativo em constante mudança.


O Que É a ISO 31000?

A ISO 31000 é uma norma internacional desenvolvida pela International Organization for Standardization (ISO), que estabelece princípios e diretrizes para a gestão de riscos. Publicada pela primeira vez em 2009 e revisada em 2018, a norma é amplamente aplicável a organizações de todos os tipos e tamanhos.

Ao contrário de normas que se concentram em setores ou aplicações específicas, a ISO 31000 tem um escopo abrangente, fornecendo um quadro genérico para identificar, avaliar e mitigar riscos em qualquer contexto. Ela aborda questões como:

  • Princípios da gestão de riscos: Incluindo criação de valor, personalização ao contexto e abordagem sistemática.
  • Estrutura organizacional: A integração da gestão de riscos nos processos corporativos.
  • Processo de gestão de riscos: Identificação, análise, avaliação e tratamento dos riscos.

A Relação Entre Risco e Inovação

A inovação não é um processo linear e previsível; ela frequentemente envolve explorar o desconhecido. Novos produtos, serviços ou processos muitas vezes dependem de tecnologias emergentes, mercados inexplorados ou mudanças organizacionais significativas. Tudo isso cria um ambiente repleto de incertezas, onde os riscos podem ser classificados em várias categorias:

  1. Riscos tecnológicos: Como falhas em protótipos ou problemas com integração de novas tecnologias.
  2. Riscos de mercado: Falta de aceitação pelo cliente, mudanças nas demandas ou entrada de concorrentes.
  3. Riscos financeiros: Superestimação de retornos ou subestimação de custos.
  4. Riscos organizacionais: Resistência à mudança, falta de alinhamento estratégico ou falhas na execução.

Por isso, as organizações inovadoras precisam de uma abordagem estruturada para lidar com esses riscos, o que torna a ISO 31000 uma ferramenta essencial.


Como a ISO 31000 Apoia a Inovação

A ISO 31000 fornece uma estrutura clara para gerenciar riscos, permitindo que as organizações inovadoras tomem decisões mais informadas. Veja como seus princípios podem ser aplicados à inovação:

1. Estruturação da Gestão de Riscos na Inovação

A ISO 31000 destaca a importância de integrar a gestão de riscos em todos os níveis organizacionais. No contexto da inovação, isso significa que:

  • Os riscos devem ser considerados desde a fase de ideação até a implementação.
  • As equipes devem trabalhar com uma visão clara dos riscos associados a cada etapa do processo inovador.

2. Priorização de Riscos Críticos

A inovação frequentemente apresenta uma lista extensa de riscos potenciais. A ISO 31000 ajuda as organizações a priorizar os riscos mais críticos com base em sua probabilidade e impacto, permitindo que os recursos sejam alocados de forma eficaz.

3. Promoção de uma Cultura de Risco

Uma cultura organizacional que valorize o entendimento e a gestão de riscos é essencial para a inovação. A ISO 31000 incentiva uma abordagem colaborativa, na qual a comunicação aberta e a transparência sobre os riscos são promovidas.

4. Tomada de Decisões Baseada em Evidências

A norma enfatiza a importância de usar dados e análises para avaliar riscos. Para inovadores, isso significa basear decisões em informações sólidas, reduzindo a probabilidade de surpresas desagradáveis.


ISO 31000 e ISO 56006: Uma Combinação Poderosa

Enquanto a ISO 31000 fornece diretrizes gerais sobre gestão de riscos, a ISO 56006 complementa esse trabalho ao abordar especificamente as incertezas no contexto da inovação.

O Que É a ISO 56006?

Parte da família de normas ISO 56000, a ISO 56006 trata da gestão de incertezas e oportunidades no processo de inovação. Ela reconhece que a inovação exige lidar com fatores desconhecidos e ajuda as organizações a equilibrar riscos e recompensas.

Como a ISO 31000 e a ISO 56006 se relacionam

  • ISO 31000: Enfatiza a gestão de riscos em termos amplos, aplicável a todas as áreas da organização.
  • ISO 56006: Foca em incertezas específicas da inovação, como adaptação a tecnologias disruptivas ou exploração de mercados emergentes.

Em conjunto, essas normas criam um framework robusto para organizações que desejam inovar de forma responsável e estratégica.


Benefícios de Usar a ISO 31000 na Inovação

Quando pensamos em inovação, é fácil imaginar equipes criativas, ideias revolucionárias e momentos “eureca”. No entanto, a realidade da inovação também inclui desafios, incertezas e, inevitavelmente, riscos. É aí que a ISO 31000 se torna sua aliada, trazendo uma abordagem prática e organizada para transformar potenciais ameaças em oportunidades e ajudar você a conduzir iniciativas inovadoras com mais confiança. Vamos explorar os principais benefícios que ela pode trazer para o seu dia a dia e para a sua organização.


1. Redução de Surpresas Desagradáveis

Quem já liderou um projeto inovador sabe que, mesmo com o melhor planejamento, imprevistos podem surgir. Um protótipo que não funciona como esperado, uma mudança regulatória inesperada ou mesmo uma resistência interna à mudança podem colocar tudo em risco. A ISO 31000 ajuda você a se antecipar a esses cenários ao mapear os riscos antes que eles se tornem problemas.

Imagine que você está desenvolvendo uma nova solução tecnológica. Ao seguir as diretrizes da ISO 31000, você pode identificar que um risco relevante é a dependência de um fornecedor específico. Com isso, pode criar um plano B, como encontrar fornecedores alternativos ou garantir estoques críticos. Assim, quando (ou se) o imprevisto acontecer, você estará preparado.


2. Construção de Confiança nos Stakeholders

A inovação muitas vezes envolve convencer outras pessoas de que vale a pena investir tempo, dinheiro e energia em algo novo. Esses “stakeholders” — que podem incluir diretores, investidores, clientes e até sua própria equipe — tendem a ser mais cautelosos em relação a projetos inovadores por conta dos riscos associados.

Com a ISO 31000, você mostra que está adotando uma abordagem estruturada para gerenciar esses riscos. Isso não apenas tranquiliza os stakeholders, mas também aumenta a credibilidade do projeto. Ao apresentar uma análise clara dos riscos e como eles serão mitigados, você demonstra profissionalismo e visão estratégica, o que facilita a obtenção de apoio e recursos.


3. A ISO 31000 Melhoria na Tomada de Decisões

Gerenciar inovação é, em essência, gerenciar escolhas. Qual mercado priorizar? Quais tecnologias testar? Quais funcionalidades desenvolver primeiro? Decisões como essas são tomadas em meio a incertezas e, muitas vezes, sob pressão.

A ISO 31000 ajuda você a tomar decisões melhores, pois oferece uma estrutura para avaliar os riscos associados a cada escolha. Por exemplo, digamos que sua equipe está decidindo entre duas ideias de produtos. Através da análise de riscos, você descobre que uma delas tem maior potencial de impacto no mercado, mas envolve mais incertezas técnicas. Já a outra é menos arriscada, mas com retorno limitado. Com essas informações, você pode optar por equilibrar as duas ideias no portfólio, gerindo risco e retorno de maneira estratégica.


4. Identificação e Aproveitamento de Oportunidades

A gestão de riscos, como a ISO 31000 nos lembra, não é só sobre evitar problemas. É também sobre encontrar e aproveitar oportunidades que, à primeira vista, podem parecer arriscadas demais para serem consideradas.

Pense em uma startup que está desenvolvendo uma solução disruptiva em um mercado conservador. Sem uma análise estruturada, o receio dos riscos envolvidos poderia levar a equipe a abandonar o projeto. Mas com a aplicação da ISO 31000, a equipe consegue mapear não só os riscos, mas também os benefícios potenciais. Isso permite que tomem decisões mais informadas e com maior confiança, ajustando o projeto conforme necessário para maximizar as chances de sucesso.


5. A ISO 31000 apoia no fomento de uma Cultura de Risco Positiva

Um dos maiores obstáculos para a inovação em muitas organizações é o medo de errar. Equipes evitam assumir riscos porque o ambiente corporativo não valoriza as tentativas — mesmo aquelas que falham, mas geram aprendizado.

A ISO 31000 promove uma mudança nesse paradigma, incentivando uma cultura de risco saudável. Quando a organização adota a gestão de riscos como parte da estratégia de inovação, os colaboradores entendem que o risco não é algo a ser temido, mas sim gerido. Isso cria um ambiente onde as pessoas se sentem mais seguras para explorar ideias ousadas e inovar.


6. Alinhamento Estratégico com os Objetivos da Organização

Iniciativas de inovação precisam estar alinhadas aos objetivos estratégicos da empresa, caso contrário, podem consumir recursos preciosos sem gerar valor real. A ISO 31000 garante que a gestão de riscos esteja conectada às metas organizacionais, ajudando a priorizar projetos que contribuem diretamente para os resultados esperados.

Por exemplo, se a meta da organização é reduzir custos operacionais em 20%, você pode usar a análise de riscos para descartar iniciativas que, embora interessantes, não estejam alinhadas a esse objetivo. Isso mantém o foco no que realmente importa.


7. Economia de Recursos

Um erro comum na inovação é alocar recursos de maneira ineficiente, seja investindo muito em ideias com baixa probabilidade de sucesso ou reagindo a crises que poderiam ter sido evitadas. A ISO 31000 permite que você antecipe problemas e distribua recursos de forma mais inteligente.

Imagine que, durante a fase de análise de riscos, você percebe que um projeto depende de um software caro e complexo que exige treinamento especializado. Em vez de descobrir isso tarde demais, a análise antecipada permite buscar alternativas ou ajustar o orçamento antes de comprometer a viabilidade do projeto.


8. Melhoria Contínua

A gestão de riscos, como descrita pela ISO 31000, não é algo estático. Ela incentiva o monitoramento e a revisão contínuos dos riscos e das estratégias adotadas para mitigá-los. Isso é especialmente útil em ambientes de inovação, onde as condições externas podem mudar rapidamente.

Por exemplo, uma nova regulamentação pode afetar o desenvolvimento de um produto ou a entrada de um concorrente pode alterar drasticamente o mercado. Com um processo de gestão de riscos bem estabelecido, você estará sempre atualizado e preparado para adaptar suas estratégias.


A inovação exige coragem para explorar o novo, mas também inteligência para gerenciar os riscos que acompanham essa exploração. A ISO 31000 é uma ferramenta poderosa para ajudar você a navegar por esse terreno desafiador. Ao reduzir surpresas, construir confiança, melhorar decisões e fomentar uma cultura positiva de riscos, ela transforma o que antes era uma barreira em um trampolim para o sucesso.

Se você sente que os riscos estão te segurando, a ISO 31000 pode ser o suporte que faltava. Em vez de tratar os riscos como inimigos, comece a vê-los como aliados no seu caminho para inovar com mais segurança e impacto.


Passo a Passo para Implementar a ISO 31000 na Inovação

Implementar a ISO 31000 na sua estratégia de inovação pode parecer intimidador à primeira vista, mas na prática, é um processo que pode ser dividido em etapas claras e realizáveis. Pense nisso como montar o esqueleto que vai sustentar suas iniciativas inovadoras. Aqui está um guia prático e conversacional para ajudá-lo a começar.


Passo 1: Entenda o Contexto da Sua Organização

Antes de mais nada, é importante saber onde você está pisando. Isso significa avaliar o ambiente interno e externo da sua organização. Pergunte-se:

  • Quais são os objetivos estratégicos da empresa?
  • Quais são os maiores desafios e oportunidades atuais no mercado?
  • Quais áreas da inovação têm mais impacto na nossa estratégia?

Essa etapa é crucial porque a gestão de riscos deve estar conectada aos objetivos maiores da organização. Se você está inovando, mas sem saber para onde vai, pode acabar investindo energia em algo que não gera resultados concretos.

Dica prática: Reúna os líderes de diferentes áreas e faça uma análise SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) para mapear o terreno.


Passo 2: Crie ou Ajuste uma Estrutura de Gestão de Riscos

Aqui é onde você começa a construir as fundações. A ISO 31000 sugere que a gestão de riscos seja integrada aos processos organizacionais existentes, em vez de ser tratada como uma iniciativa isolada.

  • Defina papéis e responsabilidades: Quem será responsável por identificar, monitorar e responder aos riscos?
  • Desenvolva um fluxo claro: Como os riscos serão reportados, avaliados e tratados?
  • Garanta apoio da liderança: Sem o compromisso do alto escalão, a implementação pode perder força.

Dica prática: Se já existe uma estrutura de governança para projetos ou inovação na empresa, adicione a gestão de riscos como um componente integrado a esses processos.


Passo 3: Identifique os Riscos na Inovação

Agora começa a parte mais prática. Junto com sua equipe, mapeie os riscos associados às suas iniciativas de inovação. Lembre-se de que os riscos podem ser internos (como falta de alinhamento entre as equipes) ou externos (como mudanças no mercado ou regulatórias).

Faça perguntas como:

  • Quais são os maiores obstáculos para o sucesso desse projeto?
  • Quais incertezas podem impactar nossos prazos, custos ou qualidade?
  • Quais dependências (tecnológicas, de fornecedores ou outras) apresentam riscos?

Dica prática: Use ferramentas visuais como diagramas de causa e efeito, brainstorming ou até post-its para mapear os riscos com a equipe.


Passo 4: Avalie os Riscos

Nem todos os riscos têm o mesmo peso, então você precisa priorizá-los. Avalie cada risco com base em dois critérios principais: probabilidade (quão provável é que ele aconteça) e impacto (o quão prejudicial seria se ele ocorresse).

Exemplo prático:

  • Risco A: A tecnologia escolhida não ser compatível com os sistemas existentes (Alta probabilidade, alto impacto).
  • Risco B: Resistência interna ao novo produto (Baixa probabilidade, médio impacto).

Para facilitar essa avaliação, crie uma matriz de riscos (também chamada de matriz de probabilidade x impacto) para visualizar quais riscos merecem atenção imediata.


Passo 5: Planeje as Respostas aos Riscos

Com os riscos identificados e priorizados, é hora de definir como você vai lidar com eles. A ISO 31000 sugere algumas opções:

  • Evitar o risco: Mudar o plano para eliminar a possibilidade do risco (exemplo: escolher outra tecnologia se a atual parecer instável).
  • Mitigar o risco: Reduzir a probabilidade ou impacto (exemplo: oferecer treinamentos para evitar resistência interna).
  • Transferir o risco: Delegar a outra parte, como contratar um seguro ou terceirizar parte do projeto.
  • Aceitar o risco: Decidir que vale a pena seguir em frente, desde que você monitore ativamente.

Dica prática: Para cada risco, crie um plano de ação com responsáveis, prazos e indicadores claros de acompanhamento.


Passo 6: Engaje as Partes Interessadas na ISO 31000

A gestão de riscos na inovação não pode

ser uma tarefa solitária ou limitada a um pequeno grupo. Você precisa envolver todas as partes interessadas — líderes, equipes operacionais e até fornecedores e parceiros externos, dependendo do contexto. Engajá-los não só aumenta a qualidade das análises, mas também garante que todos estejam alinhados às estratégias para lidar com os riscos.

Aqui estão algumas ações práticas para engajar as pessoas:

  • Workshops de sensibilização: Realize encontros para explicar o que é a ISO 31000, por que ela é importante para a inovação e como cada pessoa pode contribuir.
  • Crie um canal de comunicação claro: Disponibilize uma maneira fácil para que colaboradores reportem riscos ou levantem preocupações relacionadas aos projetos de inovação.
  • Inclua os stakeholders na priorização dos riscos: Faça com que as pessoas se sintam parte do processo, o que aumenta o compromisso com as soluções.

Dica prática: Utilize plataformas digitais como a Quiker ou Trello para coletar e acompanhar percepções de diferentes partes interessadas em tempo real.


Passo 7: Monitore e Revise os Riscos Regularmente

A inovação é dinâmica. Um risco que parecia crítico no início do projeto pode desaparecer, enquanto outros podem surgir ao longo do caminho. Por isso, a gestão de riscos precisa ser um processo contínuo, e não uma atividade “de uma vez só”.

  • Crie ciclos de revisão periódicos: Reavalie os riscos identificados e verifique se as estratégias de resposta estão funcionando.
  • Use indicadores de desempenho: Monitore métricas que alertem sobre possíveis mudanças no nível de risco (exemplo: atrasos no cronograma, aumento de custos ou feedback negativo de clientes).
  • Aprenda com o processo: Documente os sucessos e as falhas no gerenciamento de riscos para aprimorar as futuras implementações.

Dica prática: Agende revisões mensais ou trimestrais dos riscos como parte das reuniões de status do projeto.


Passo 8: Implemente uma Cultura de Gestão de Riscos

Por fim, para que a ISO 31000 funcione de maneira eficaz, ela precisa fazer parte da cultura da organização. Isso significa que todos, desde os líderes até os membros das equipes, devem enxergar a gestão de riscos como uma parte natural do trabalho, e não como uma burocracia extra.

Aqui estão algumas maneiras de construir essa cultura:

  • Reconheça os esforços das equipes: Valorize quem identifica e gerencia riscos de forma proativa.
  • Incorpore riscos nas decisões estratégicas: Ao apresentar novos projetos, sempre inclua uma análise de riscos na discussão.
  • Treine regularmente: Ofereça capacitação contínua sobre o uso da ISO 31000 e sobre a gestão de riscos em geral.

Dica prática: Crie histórias de sucesso para inspirar as equipes, mostrando como a gestão de riscos ajudou projetos de inovação a prosperarem.


Implementar a ISO 31000 na inovação é como construir uma ponte segura para atravessar as incertezas do processo criativo. Com este passo a passo, você transforma a gestão de riscos em uma parte integrada e natural da sua estratégia, reduzindo imprevistos e maximizando as chances de sucesso. Comece pequeno, avance com consistência e veja como essa abordagem traz mais segurança e confiança para suas iniciativas inovadoras.


Conclusão sobre a ISO 31000

A inovação é cheia de promessas, mas também de incertezas. Sem uma abordagem estruturada para gerenciar os riscos associados, até mesmo as ideias mais brilhantes podem falhar. A ISO 31000 oferece uma base sólida para lidar com essas incertezas, enquanto a ISO 56006 complementa esse framework com uma perspectiva mais específica para o contexto da inovação.

Juntas, essas normas capacitam organizações a equilibrar riscos e oportunidades, promovendo um ambiente onde a criatividade pode prosperar de forma responsável. Para qualquer organização que deseja inovar com segurança e eficácia, adotar a ISO 31000 é um passo estratégico indispensável.