Por que medir a inovação é essencial para a ISO 56002
Inovar sem medir é como navegar sem bússola. Você pode até avançar, mas não saberá para onde está indo, nem se está no caminho certo. Por isso, a ISO 56002 enfatiza fortemente a importância dos indicadores (KPIs) na gestão da inovação — afinal, só é possível melhorar aquilo que se mede.
Enquanto muitas empresas ainda tratam a inovação como algo subjetivo ou “intuitivo”, a ISO propõe que ela seja avaliada de forma sistemática, com base em dados reais e evidências. Esse princípio (o oitavo da norma) garante que a inovação não apenas aconteça, mas gere valor mensurável e sustentável.
O papel dos KPIs dentro da ISO 56002
A norma não determina indicadores obrigatórios, mas orienta as empresas a criarem um sistema de avaliação baseado em quatro elementos:
- Desempenho do sistema de gestão da inovação
- Resultados dos projetos inovadores
- Efetividade dos processos de inovação
- Criação de valor para partes interessadas
Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, empresas que acompanham KPIs de inovação com regularidade têm 70% mais chance de alcançar resultados consistentes com seus investimentos em inovação, em comparação às que não o fazem.
Inovação orientada a dados
Ter indicadores claros permite:
- Tomar decisões mais rápidas e com menor risco
- Comparar diferentes iniciativas com base em performance
- Ajustar estratégias e recursos com agilidade
- Engajar a liderança com fatos e não apenas percepções
- Transformar inovação em uma competência estratégica
E com uma ferramenta como a Quiker, medir inovação se torna algo simples, acessível e integrado à rotina da empresa — com dashboards em tempo real, relatórios personalizáveis e total aderência à ISO 56002.
Tipos de indicadores recomendados pela ISO 56002
A ISO 56002 não impõe um conjunto fixo de KPIs, mas orienta as empresas a construir um sistema de indicadores que cubra todo o ciclo da inovação, desde os insumos até os resultados finais. Para isso, ela sugere quatro categorias principais:
1. Indicadores de entrada (input)
Estes medem os recursos alocados à inovação, tanto tangíveis quanto intangíveis. Eles ajudam a entender o quanto a empresa está investindo para gerar inovação.
Exemplos:
- Orçamento anual destinado à inovação
- Número de colaboradores envolvidos em projetos inovadores
- Horas de capacitação em inovação por equipe
- Parcerias estratégicas com universidades ou startups
2. Indicadores de processo
Aqui se avalia a eficiência e o desempenho do sistema de inovação em operação. Esses indicadores mostram o quanto o processo está funcionando, e onde estão os gargalos.
Exemplos:
- Número de ideias submetidas por mês
- Taxa de conversão de ideias em projetos validados
- Tempo médio de aprovação de projetos inovadores
- Quantidade de testes ou experimentos realizados
3. Indicadores de saída (output)
Mede os resultados diretos obtidos com as ações de inovação, como entregas concluídas, novas soluções lançadas ou melhorias aplicadas.
Exemplos:
- Número de produtos/serviços lançados
- Processos otimizados por meio da inovação
- Novos modelos de negócio testados
- Protótipos implementados
4. Indicadores de impacto
Estes são os mais estratégicos, pois avaliam o valor gerado para a organização e para os stakeholders. Estão diretamente ligados aos objetivos do negócio e à sustentabilidade da inovação.
Exemplos:
- % da receita proveniente de inovações lançadas nos últimos 3 anos
- Retorno sobre investimento (ROI) dos projetos inovadores
- NPS (Net Promoter Score) de soluções inovadoras
- Aumento da participação de mercado por soluções criadas
Como a Quiker contribui nesse processo?
A Quiker permite configurar, monitorar e visualizar todos esses tipos de indicadores em dashboards dinâmicos, organizando-os por área, tipo de projeto ou estágio do funil. Isso transforma os dados em decisões — e conecta os indicadores à estratégia de forma fluida e automatizada.
Exemplos de KPIs aplicáveis à gestão da inovação
Medir inovação de forma eficiente é um dos pilares da ISO 56002. Mas o que realmente diferencia uma empresa inovadora é a escolha estratégica dos KPIs certos — aqueles que vão além da quantidade de ideias e mostram o valor real gerado para o negócio.
Segundo o estudo Innovation Benchmark 2023 da PwC, 61% das empresas mais inovadoras do mundo usam KPIs específicos de inovação para direcionar decisões estratégicas. Já a BCG Most Innovative Companies aponta que as organizações com melhores retornos sobre inovação monitoram indicadores de entrada, processo, resultado e impacto com regularidade trimestral.
A seguir, apresentamos exemplos de KPIs, divididos por categoria, que se alinham às recomendações da ISO 56002 e podem ser facilmente aplicados com o apoio da Quiker.
Indicadores quantitativos (dados objetivos)
Estes KPIs medem volumes e tendências. São ideais para acompanhar o desempenho ao longo do tempo e comparações entre áreas ou ciclos.
Indicador | Justificativa Estratégica |
---|---|
Número total de ideias submetidas por mês | Mede o engajamento e fluxo de entrada no funil de inovação |
Taxa de conversão de ideias em projetos aprovados | Avalia a qualidade e viabilidade das propostas recebidas |
Quantidade de projetos inovadores ativos | Indica a capacidade de execução da organização |
% da receita proveniente de inovações lançadas nos últimos 3 anos | Mostra o impacto direto da inovação no negócio (PwC, 2023) |
Indicadores qualitativos (dados interpretativos)
Usados para medir engajamento, percepção e cultura, esses indicadores são fundamentais para capturar o que os números não mostram.
Indicador | Fonte e Aplicação |
---|---|
Índice de satisfação dos colaboradores com o ambiente de inovação | Obtido por pesquisa interna; empresas com alta satisfação têm 2,5x mais iniciativas bem-sucedidas (Deloitte, 2022) |
Qualidade média das ideias (com base em critérios de avaliação padronizados) | Avalia originalidade, alinhamento estratégico e viabilidade |
Percepção da liderança sobre o desempenho do SGI | Ajuda a alinhar expectativas estratégicas com a execução operacional |
Indicadores financeiros (dados de retorno)
Conectam a inovação ao valor tangível gerado, como receita nova ou redução de custos.
Indicador | Impacto |
---|---|
Retorno sobre Inovação (Innovation ROI) por projeto ou portfólio | Empresas que monitoram ROI inovador têm até 30% mais sucesso em lançamentos (BCG, 2023) |
Redução de custos operacionais a partir de projetos inovadores | Gera evidência de eficiência promovida pela inovação |
Payback médio por projeto | Ajuda a priorizar iniciativas com maior retorno no curto prazo |
Indicadores de desempenho do sistema de gestão da inovação (SGI)
Esses KPIs mostram a saúde e maturidade do sistema como um todo, permitindo ações corretivas e planejamento mais eficiente.
Indicador | Uso Estratégico |
---|---|
Tempo médio do ciclo de inovação (da ideia à entrega) | Empresas com ciclos curtos são 40% mais rápidas em responder ao mercado (Accenture, 2022) |
% de ideias que completam o funil de inovação | Mede eficiência do processo e nível de aprendizado |
Nível de uso da ferramenta de inovação (ex: Quiker) entre colaboradores | Adoção tecnológica é fator crítico de sucesso na ISO 56002 |
O diferencial da Quiker
A Quiker permite acompanhar todos esses KPIs com dashboards inteligentes, personalizáveis e atualizados em tempo real, promovendo visibilidade para todos os níveis da organização. Além disso, permite configurar alertas, análises comparativas e relatórios automáticos — tudo em linha com os requisitos da ISO 56002.
Ao alinhar indicadores com estratégia e tecnologia, sua empresa transforma dados em decisões — e inovação em valor concreto.
Como escolher os indicadores certos para sua empresa
A escolha dos KPIs certos pode ser o fator decisivo entre um sistema de inovação que gera valor real e outro que apenas acumula dados irrelevantes. A ISO 56002 incentiva as empresas a personalizarem seus indicadores com base em seus objetivos estratégicos, seu contexto organizacional e suas capacidades internas.
Não existe uma “receita de bolo” universal — mas existem critérios que ajudam a fazer escolhas inteligentes, eficazes e alinhadas à realidade da organização.
1. Parta da estratégia, não da moda
Evite escolher indicadores só porque “outras empresas usam” ou “parecem interessantes”. Um KPI de inovação só faz sentido se refletir uma meta relevante do seu negócio. Se o seu objetivo é aumentar a eficiência operacional, priorize KPIs de redução de custos, automação e melhoria de processos. Se busca novos mercados, foque em KPIs de lançamento, penetração e aceitação de soluções.
Segundo a McKinsey (2022), 83% das empresas com alto desempenho em inovação têm KPIs diretamente vinculados ao seu plano estratégico.
2. Use a regra dos 5 a 10 KPIs por camada
Menos é mais quando se trata de indicadores. Um sistema com muitos KPIs se torna confuso, difícil de acompanhar e rapidamente perde a relevância. O ideal é manter de 5 a 10 KPIs para cada nível de gestão: operacional, tático e estratégico.
- Nível estratégico: foco em valor gerado, retorno e impacto organizacional
- Nível tático: foco na eficiência do sistema e nas entregas dos times
- Nível operacional: foco em execução, tarefas, número de ideias, engajamento
3. Combine métricas quantitativas e qualitativas
Não se limite aos números. A ISO 56002 reforça a importância da avaliação qualitativa, especialmente quando o assunto é cultura, colaboração e aprendizado organizacional. Use pesquisas internas, feedbacks de stakeholders, autoavaliações e outros instrumentos de percepção para complementar os dados objetivos.
4. Defina critérios de avaliação claros
Todo KPI precisa ter:
- Fonte de dados definida
- Periodicidade de coleta
- Responsável pela análise
- Meta desejada e faixa de tolerância
- Plano de ação vinculado à análise
Na Quiker, todos esses critérios podem ser configurados e automatizados, facilitando o uso prático e a revisão periódica dos indicadores.
5. Monitore e refine continuamente
KPIs de inovação não são estáticos. À medida que a empresa amadurece, os indicadores devem ser ajustados. Um bom começo é fazer revisões trimestrais ou semestrais com o time de inovação e as lideranças, sempre com base em dados consolidados — algo que a Quiker entrega em poucos cliques.
Escolher bem seus KPIs é garantir que a inovação avance na direção certa, no ritmo certo e com o impacto esperado. Com clareza e método, os indicadores se tornam bússola — e não peso extra.
Como a Quiker facilita a mensuração da inovação
Medir inovação de forma eficaz exige mais do que saber quais KPIs usar — é preciso uma ferramenta que centralize dados, automatize processos e torne a análise acessível a toda a organização. É aqui que a Quiker se destaca como aliada natural da ISO 56002.
Projetada para apoiar sistemas de gestão da inovação, a Quiker oferece um conjunto de recursos que transforma dados brutos em inteligência estratégica. Com ela, a medição de inovação deixa de ser um desafio operacional e se torna um diferencial competitivo.
Recursos que tornam a Quiker indispensável:
Dashboards dinâmicos e personalizáveis
A Quiker permite configurar dashboards sob medida, com KPIs organizados por área, tipo de projeto, unidade de negócio ou objetivo estratégico. Isso garante visibilidade em tempo real e facilita a tomada de decisão com base em evidências — exatamente como orienta a ISO 56002.
Dado relevante: Segundo a Gartner (2023), empresas que usam dashboards analíticos na gestão de inovação tomam decisões estratégicas 38% mais rápidas do que aquelas que dependem de relatórios manuais.
Indicadores vinculados a projetos e etapas do funil
Cada ideia ou projeto dentro da Quiker pode ter KPIs específicos definidos, com metas, responsáveis e histórico de evolução. Isso permite medir não apenas o desempenho geral da inovação, mas também a efetividade de cada etapa do processo inovador, do insight à implementação.
Automação de coleta e atualização de dados
A plataforma reduz drasticamente a necessidade de inserções manuais. Ela pode integrar-se com outras ferramentas da empresa (como ERPs, CRMs, BI) e puxar dados automaticamente, garantindo agilidade, confiabilidade e rastreabilidade — características fundamentais para auditorias e melhoria contínua.
Relatórios comparativos e exportáveis
Com poucos cliques, a Quiker gera relatórios executivos prontos para apresentação, facilitando reuniões de comitês de inovação, prestação de contas para a liderança e análise de portfólio. Isso aumenta a confiança dos tomadores de decisão e fortalece a governança da inovação.
Ciclos de aprendizado orientados por dados
A mensuração não termina nos números. A Quiker permite criar rotinas de revisão periódica com base em indicadores, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo, tão valorizada pela ISO 56002.
Resultado? Clareza, agilidade e impacto.
Com a Quiker, a mensuração da inovação deixa de ser um trabalho isolado da área de inovação e passa a ser um processo estratégico compartilhado por toda a organização. Os dados viram decisões. As decisões viram resultados.
Dicas para analisar e agir com base nos indicadores
Medir é importante, mas agir com base no que foi medido é o que realmente diferencia empresas inovadoras de empresas reativas. A ISO 56002 não propõe KPIs apenas como forma de controle, mas como instrumentos de aprendizado, alinhamento estratégico e melhoria contínua.
Com os dados certos em mãos, a organização tem tudo para ajustar rotas, priorizar projetos, envolver lideranças e acelerar resultados. A seguir, veja algumas boas práticas para transformar indicadores de inovação em decisões de valor.
1. Crie rituais periódicos de análise
Os indicadores devem fazer parte do dia a dia da empresa. Defina reuniões mensais ou trimestrais para:
- Rever KPIs com base nos dashboards da Quiker
- Comparar os resultados com metas estabelecidas
- Identificar gargalos ou oportunidades emergentes
- Tomar decisões de continuidade, ajuste ou interrupção de iniciativas
Dado relevante: De acordo com a Forrester (2022), empresas que revisam seus indicadores de inovação de forma sistemática têm 30% mais sucesso em escalar projetos inovadores.
2. Contextualize os dados com narrativas e aprendizados
Não basta mostrar números. Os dados devem vir acompanhados de interpretações claras e histórias reais:
- O que levou a uma queda no volume de ideias?
- Por que um projeto com baixo ROI foi mantido?
- Quais aprendizados surgiram a partir de um projeto descontinuado?
Na Quiker, é possível anotar insights diretamente nos projetos e mantê-los organizados como memória corporativa — essencial para ciclos de inovação mais maduros.
3. Compartilhe indicadores com diferentes públicos
A ISO 56002 valoriza a transparência e o engajamento. Comunique os resultados não apenas à liderança, mas também às equipes envolvidas, patrocinadores internos e parceiros. A Quiker permite criar painéis específicos para diferentes stakeholders, com foco e linguagem adequados a cada audiência.
4. Transforme KPIs em ações concretas
Sempre que possível, vincule os indicadores a:
- Planos de ação corretiva ou de reforço
- Revisão de prioridades estratégicas
- Alocação de recursos (humanos, financeiros, tecnológicos)
- Reconhecimento de equipes ou iniciativas de alto impacto
Indicadores bem tratados deixam de ser números no papel e se tornam motores de decisão e execução.
5. Reavalie os KPIs conforme a maturidade aumenta
Conforme o sistema de inovação evolui, os indicadores devem evoluir junto. KPIs iniciais, como volume de ideias ou taxa de adesão, podem dar lugar a indicadores mais estratégicos, como valor entregue, impacto em clientes ou sustentabilidade das soluções.
A Quiker permite editar e ajustar KPIs com agilidade, preservando o histórico e acompanhando a jornada de maturidade da empresa.
Erros comuns na definição e uso de KPIs de inovação
Definir indicadores é uma arte — e também um enorme desafio. Muitas empresas, mesmo com boa intenção, acabam criando métricas que mais atrapalham do que ajudam, comprometendo a efetividade do sistema de inovação. A ISO 56002 alerta: indicadores precisam ser relevantes, acionáveis e coerentes com os objetivos estratégicos.
A seguir, veja os erros mais frequentes — e como evitá-los.
1. Foco em métricas de vaidade
Métricas como “número de ideias submetidas” ou “quantidade de acessos na plataforma” são úteis, mas não podem ser os únicos indicadores. Quando isoladas, elas inflam os relatórios sem gerar valor real.
Um estudo do MIT Sloan Management Review (2022) mostra que empresas que focam exclusivamente em métricas de volume apresentam desempenho 48% inferior na conversão de inovação em receita.
Como evitar: Combine métricas de volume com métricas de impacto, como retorno sobre inovação, engajamento efetivo e índice de implementação.
2. Criar muitos indicadores sem critério
A tentação de medir tudo é grande — mas medir demais pode paralisar decisões, gerar confusão e sobrecarregar equipes.
Segundo a Gartner (2023), organizações que mantêm entre 5 e 10 KPIs-chave por camada de gestão têm 35% mais clareza estratégica do que aquelas com mais de 20 indicadores ativos simultaneamente.
Como evitar: Priorize os indicadores que realmente guiam decisões. Revise-os periodicamente e elimine os que não agregam valor.
3. Falta de alinhamento com a estratégia do negócio
Um erro crítico é usar KPIs genéricos, sem conexão com os objetivos estratégicos da empresa. Isso gera desalinhamento entre a liderança e as equipes de inovação, enfraquecendo o patrocínio executivo e dificultando a priorização de projetos.
Como evitar: Garanta que cada indicador esteja vinculado a uma meta organizacional clara (ex.: eficiência, crescimento, ESG, experiência do cliente). A Quiker permite vincular KPIs a objetivos estratégicos, facilitando esse alinhamento.
4. Não agir com base nos dados coletados
Muitos times monitoram os indicadores, mas não usam os resultados para orientar mudanças ou ajustes. Sem ação, os dados viram informação morta.
Como evitar: Estabeleça ciclos de revisão com planos de ação concretos. Utilize a funcionalidade de planos vinculados a KPIs na Quiker para criar um processo de melhoria contínua real.
5. Ignorar indicadores qualitativos
Focar apenas em dados numéricos e deixar de lado percepções e aprendizados é um erro comum. Isso pode mascarar problemas culturais, desengajamento ou baixa colaboração.
A Deloitte (2022) aponta que empresas que combinam indicadores quantitativos e qualitativos têm 2,2 vezes mais engajamento em programas de inovação.
Como evitar: Use pesquisas internas, entrevistas com stakeholders e análises de feedback para complementar os dados. A Quiker permite coletar feedbacks qualitativos diretamente na jornada dos projetos.
Conclusão da seção:
Evitar esses erros não só melhora a qualidade da mensuração — também fortalece a confiança da liderança, o engajamento dos times e a consistência da estratégia de inovação.
E com a Quiker, sua empresa transforma indicadores em um ativo vivo, inteligente e acionável.
FAQ sobre KPIs e ISO 56002
1. A ISO 56002 obriga o uso de indicadores específicos?
Não. A ISO 56002 é uma norma de diretrizes e não impõe indicadores obrigatórios. No entanto, ela recomenda fortemente que as organizações definam KPIs alinhados à sua estratégia, que permitam medir desempenho, efetividade e valor gerado pela inovação. A chave está em medir com consistência, não em adotar um modelo único.
2. Qual é a frequência ideal para revisar os KPIs de inovação?
Depende do contexto e maturidade da empresa. Organizações em estágios iniciais devem revisar mensalmente para ajustes mais rápidos. Já empresas mais maduras podem adotar ciclos trimestrais. O importante é garantir que os dados gerem aprendizado e ação. A Quiker permite configurar alertas e relatórios automáticos com base em qualquer periodicidade.
3. Preciso ter KPIs diferentes para cada área ou unidade de negócio?
Sim, em muitos casos. Cada área pode contribuir de forma distinta para a inovação: produto, RH, operações, marketing… Ao definir KPIs específicos por área, você fortalece a abordagem sistêmica da ISO 56002. A Quiker permite personalizar KPIs por projeto, área ou tipo de iniciativa, com dashboards específicos para cada equipe.
4. O que fazer quando um KPI mostra desempenho ruim?
Primeiro, investigue a causa com profundidade: cultura, liderança, processos ou ferramentas? Depois, envolva as pessoas responsáveis e transforme os dados em plano de ação. A ISO 56002 defende a melhoria contínua baseada em evidências, e esse tipo de análise é o primeiro passo para evoluir.
5. Indicadores financeiros são mais importantes que os qualitativos?
Ambos são importantes. Indicadores financeiros mostram retorno e impacto tangível, mas os qualitativos revelam a cultura, o engajamento e o aprendizado, que são fundamentais para sustentar a inovação ao longo do tempo. Empresas bem-sucedidas combinam os dois tipos de métricas em painéis balanceados — exatamente como permite a Quiker.
6. Posso medir inovação mesmo sem ter um processo estruturado?
Pode — e deve. Começar com alguns indicadores simples pode, inclusive, ajudar a organizar o sistema e criar disciplina de gestão. A Quiker é ideal para isso, pois oferece modelos prontos e personalizáveis que acompanham sua evolução, desde o nível básico até um SGI completo, conforme a ISO 56002.
Conclusão – Medir bem é inovar melhor
Inovação não é um território místico onde tudo é incerto. Pelo contrário: quando bem estruturada, ela se torna uma competência organizacional mensurável, gerenciável e estratégica. A ISO 56002 nos mostra isso ao propor que toda iniciativa de inovação seja acompanhada de indicadores claros, relevantes e conectados à geração de valor.
Medir inovação com inteligência permite:
- Avaliar o impacto real das iniciativas
- Aprender com acertos e falhas
- Priorizar o que realmente importa
- Engajar a liderança com dados confiáveis
- Transformar inovação em vantagem competitiva sustentável
Mas isso só é possível com os KPIs certos, aplicados com metodologia, e suportados por uma plataforma que conecte dados, pessoas e decisões.
É aí que a Quiker se torna peça-chave. Ela traduz os princípios da ISO 56002 em indicadores práticos, painéis visuais e relatórios acionáveis, que colocam a inovação no centro da estratégia — com clareza, engajamento e escala.
Próximos passos?
- Revise os indicadores atuais da sua empresa: eles estão medindo valor ou vaidade?
- Experimente a Quiker e descubra como ela facilita a construção de um sistema de inovação orientado por dados
- Compartilhe este artigo com sua liderança e inicie uma conversa sobre o que realmente importa medir
Porque, no final das contas, medir bem não é burocracia — é o primeiro passo para inovar melhor.