Como desenvolver uma estratégia de inovação

Uma boa estratégia de inovação ajuda sua empresa a tirar o máximo proveito de suas novas ideias, com a abordagem certa você pode aumentar a resiliência e criar um crescimento sustentável.

As perspectivas de digitalização no mercado

A disrupção digital tornou-se um fenômeno do século 21,  que é transformacional em todos os contextos industriais tradicionais, afetando todos os níveis de negócios e da sociedade. A introdução de soluções digitais nas organizações exige mudanças sistemáticas de “trabalho, funções e oferta de negócios”.

O desempenho de uma empresa é afetado por novas tecnologias e conectividade de todos os stakeholders em toda a cadeia de valor agregado. O conceito de transformação digital (TD) incorpora tendências digitais em diferentes níveis, incluindo tecnologia, processos, aspectos organizacionais, especialmente disrupção do modelo de negócios e sociedade.

Três conceitos disruptivos habilitados para o digital estão atualmente apoiando a transformação digital das organizações: 

1) A quarta revolução industrial, ou Indústria 4.0 (I4.0), que se relaciona com “a conexão sistemática de componentes e processos técnicos […], fornecimento e […] relações comerciais, incluindo todos os elementos logísticos”. (Klewes, 2017) Baseia-se no conceito de I4.0, a Internet das Coisas (IoT), que descreve a interconexão do poder de computação e fluxos de dados de objetos inteligentes que permitem o controle autônomo dos processos da vida diária; 

2) Inteligência Artificial (IA), entendida como a transformação de processos de serviço em processos automatizados que dependem de sistemas computacionais inteligentes ou robôs controlados por computador que não requerem intervenção humana para executar tarefas associadas à inteligência. 

3) O conceito de Big Data, que foi utilizado para descrever o “volume, velocidade e variedade de dados” que se tornam cada vez mais difíceis de analisar por meio de ferramentas convencionais de processamento de dados. Atualmente, as tecnologias digitais permitem a homogeneização e armazenamento de quantidades significativas de dados usando análise de big data, ou “ferramentas e técnicas avançadas para armazenar, processar e analisar o grande volume de dados”. (Manogaran, 2017)

Há muito tempo a transformação digital não se resume a modernização. Adaptar os processos e a cultura da organização ao ambiente digital é uma questão de sobrevivência.

À medida que plataformas de Inteligência Artificial (IA) evoluem, cresce também a capacidade de interação e comunicação entre pessoas e objetos, também entre os consumidores e as empresas. Hoje a IA já dita o ritmo de nossas vidas, nossos consumos e nossas aspirações, mesmo sem percebermos.

Existem soluções para as empresas no campo digital que podem ser aplicados como investimentos essenciais para projeção das marcas. Essas tecnologias permitem avaliar o público alvo, concorrência, custos e uma série de outros fatores para clarear os rumos de atuação da empresa.

A digitalização transforma a essência dos produtos, serviços e processos de uma organização em pacotes de dados compatíveis com a Internet que podem ser criados, armazenados e transferidos em bits e bytes, acompanhados de informações associadas a eles, para marketing, vendas e distribuição. 

Dispositivos móveis, análise de big data, computação em nuvem (cloud computing), mídias sociais, impressão 3D, inteligência artificial e machine learning são exemplos de tecnologias que estão impulsionando a digitalização.

A digitalização tem desafiado e forçado as corporações a reexaminar suas prioridades. Pesquisas em negócios internacionais veem destacando há muito tempo como a tecnologia da informação modifica o processo de internacionalização, enfatizando economia, velocidade e escalabilidade.

A perspectiva de digitalização em empresas de saúde

A transformação digital (TD) refere-se a “um processo que visa melhorar uma entidade, desencadeando mudanças significativas em suas propriedades por meio de combinações de tecnologias de informação, computação, comunicação e conectividade”. A TD afeta muitos aspectos das empresas, como a aquisição de recursos digitais, o desenho de estratégias de crescimento digital, a mudança da estrutura organizacional interna e a definição de métricas e objetivos adequados. 

Por muitos anos, a área da saúde (Healthcare – HC), que se refere a todos os serviços que os profissionais da saúde prestam para preservar o bem-estar físico e mental das pessoas, tem sido uma das principais indústrias em que a TD tem ocorrido. A revolução digital na área da saúde cria novas oportunidades e gera novos modelos de negócios para abordar questões na prática médica, criação de valor e outros problemas relacionados ao envelhecimento da sociedade, entre outros.

A introdução da Internet em meados da década de 1990 impactou fortemente a forma como as partes interessadas (stakeholders) se comunicam. A mudança de paradigma nas organizações de saúde só mudou gradualmente a indústria da saúde nos últimos 20 anos. Transformação digital na área da saúde (Healthcare) refere-se à adoção de novas tecnologias que permitem a mudança para cuidados seguros e de alta qualidade.

Belliger e Krieger (2018) acrescentam os aspectos de “novos desenvolvimentos como auto-rastreamento, big data e análise preditiva, e-saúde, saúde móvel, pesquisa médica participativa, comunidades de e-pacientes, [… ] e tomada de decisão compartilhada em diagnóstico e e-terapia”. Essas conotações fazem da TD na área da saúde um conceito que se sobrepõe à saúde digital, que se refere ao uso de tecnologias de informação e comunicação para melhorar a saúde humana, os serviços de saúde e o bem-estar dos indivíduos e das populações.

Big data em serviços da saúde está enraizado em resultados de pesquisas clínicas, registros eletrônicos de saúde, bem como dados pessoais dos pacientes recuperados com dispositivos de auto-rastreamento, por exemplo, wearables (dispositivos vestíveis) para monitoramento de trabalho ou esportes. 

Os dados do paciente normalmente incluem toda a documentação relacionada ao tratamento, como registros médicos escritos e visuais, cartas médicas, prescrições eletrônicas, pedidos de seguro. Siemens, (2016) especifica quatro principais geradores de dados na área da saúde: provedores de HC, prestadores de serviços auxiliares (por exemplo, empresas farmacêuticas), instituições públicas e privadas e pacientes.

De acordo com o fato de que a população está aumentando nas partes em desenvolvimento do mundo, a análise de dados de saúde está impulsionando mudanças globais nos modelos de tratamento médico. Isso, entre outras coisas, está impulsionando o potencial inexplorado dos dados dos modelos de cuidados de saúde atuais.

O uso adequado de big data médico requer coleta e análise precisas de dados, incluindo registros de saúde, genômica e informações recuperadas de diferentes aplicativos. A análise de Big Data pode promover atendimento individual personalizado a modelos preditivos para grandes grupos populacionais.

Big data e análise de dados na área da saúde estabelecem uma base para registros eletrônicos de saúde. Um repositório de dados de pacientes em formato digital, armazenados e trocados de forma segura e acessível por vários usuários. Em 2015, os “Registros Médicos Eletrônicos” (RME) foram implementados e usados ​​em muitas entidades independentes, incluindo instituições que fornecem cuidados de saúde, seguradoras e pacientes. 

RME são sistemas digitalizados que fornecem funcionalmente o histórico do paciente, dados demográficos do paciente e detalhes de registro, para uso dos profissionais, muitas vezes baseados em abordagens de telemedicina. 

O conceito de telemedicina remonta ao século XIX. Telemedicina é a prestação de serviços [HC], onde a distância é um fator crítico, usando [Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC] para tratamento e prevenção de doenças e lesões, pesquisa e avaliação, e para educação continuada dos provedores de [HC], todos no interesse de promover a saúde dos indivíduos e suas comunidades” (Organização Mundial da Saúde (2010). Os ramos funcionais relacionados da telemedicina abrangem a teleconsulta, teleassistência, telemonitoramento ou telessaúde e telediagnóstico.

Cultura da inovação

A inovação é um precursor crucial da concorrência e gera riqueza no ambiente de negócios. No entanto, a aplicação da inovação não é fácil de abraçar sem ter uma cultura que encoraje a organização a inovar. A inovação ocorre quando as corporações motivam seus funcionários a compartilhar suas habilidades com o resto da organização. 

Como tal, valores, crenças e comportamentos são compartilhados pelos membros da organização de uma maneira que constrói uma cultura de inovação. Isso potencializa o desenvolvimento da empresa e a obtenção de novos conhecimentos que melhoram a inovação.

Uma cultura inovadora flexível nas empresas é determinada pela baixa resistência à mudança e atividades altamente empreendedoras. A cultura de inovação permite que as corporações identifiquem novas estratégias para a criação de novos canais, ao mesmo tempo, em que implementam novos métodos para vender um produto que tenha valor para os clientes.

Portanto, as empresas podem obter uma vantagem competitiva como resultado da superioridade de sua cultura de inovação, quando se trata de melhorar o desempenho do produto, das estratégias de marketing, e atingir o desempenho desejável. 

Definindo teses de inovação

A inovação deve ser parte integrante da estratégia de crescimento de qualquer empresa, pois garante a sobrevivência da empresa diante da mudança. Porém, o problema que a maioria das empresas enfrenta é alinhar a inovação com a estratégia do core business.

A falta de uma narrativa coerente para o crescimento, abrangendo tanto o presente quanto o futuro, sempre fará com que a inovação seja vista como uma distração.

Assim como os investidores de capital de risco (venture capital) têm teses de investimento que especificam os tipos de startups e mercados em que investem, toda corporação deve ter uma tese de inovação. Uma tese de inovação define claramente a visão de futuro de uma empresa e os objetivos estratégicos da inovação.

O preenchimento das planilhas de tese de inovação é apenas o primeiro passo para ter um documento acionável. Os templates precisam ser sintetizados para que as pessoas que não trabalharam nas planilhas ainda possam extrair valor.

A tese da inovação não deve acabar virando “arte de escritório” – pendurada na parede acumulando poeira – pois seu objetivo é evitar que a empresa invista aleatoriamente em ideias que não estejam ligadas aos objetivos corporativos.

A tese de inovação precisa ajudar a tomar decisões de investimento mais deliberadas, tanto internamente (desenvolvimento de produtos próprios) quanto externamente (investindo em startups). A tese será usada por mais pessoas além das que a criaram, portanto, a clareza é uma obrigação.

Quanto mais ambígua é a tese, menos provável é que seja usada de forma eficaz. Além disso, a tese será um companheiro de decisão em todo o ciclo de vida do produto, atendendo às necessidades de todos os níveis hierárquicos.

Definindo os 3 horizontes da inovação

The Three Horizons of Growth, foi desenvolvido por Steve Coley na McKinsey Consulting como uma forma de pensar a estratégia de inovação.

A estrutura é usada para avaliar a estratégia de produto/serviço (e planos futuros) de uma empresa. Procura certificar-se de que os planos de curto, médio e longo prazo para inovação de produtos/serviços estejam alinhados. Permite à organização desenvolver ou formular uma estratégia de portfólio de produtos e serviços.

Entenda cada um dos três horizontes:

  • O foco do Horizonte 1 está em “Defender e Estender” o core business e na execução superior.
  • O foco do Horizonte 2 é alavancar a “Vantagem Posicional” e forçar essas oportunidades a se provarem e ganharem força, possivelmente para se tornarem parte do negócio principal no futuro.
  • O foco do Horizon 3 é agrupar ideias em temas, separar as boas e ótimas ideias e alimentá-las para que possam emergir da incubadora para se tornarem Oportunidades Emergentes.

O elemento crucial deste modelo é que os três horizontes funcionam simultaneamente, e seu portfólio precisa incluir um pouco de cada tipo de inovação para sustentar sua organização.

Se você se concentrar apenas em mudanças de curto prazo, deixará de planejar para o longo prazo, enquanto se concentrar apenas em inovações radicais de longo prazo o tornará vulnerável à concorrência no curto e médio prazo.

Foi sugerido que um bom equilíbrio para seu portfólio de inovação deve ser 70% de inovação sustentável (horizonte um), 20% explorando adjacências e novos empreendimentos (horizonte dois) e 10% de inovação radical (horizonte três). Marcar seus projetos com o horizonte que eles suportam, portanto, permite avaliar a proporção de seu portfólio de inovação.

Criando um comitê de inovação 

Os comitês de inovação estão ajudando a orientar empresas ao longo de sua jornada de inovação – desde o ponto de partida até o destino final.

Os comitês de inovação estão se engajando mais com a jornada de inovação de suas empresas e podem fornecer supervisão e suporte importantes ao longo do caminho.

É importante que os comitês reconheçam onde a empresa está agora, busquem visões externas e entendam as tendências para ajudar a determinar como inovar para o futuro.

Uma vez que o destino e os pontos de partida são determinados, é necessário um itinerário para fornecer orientação ao longo do caminho. Quando a jornada está no caminho da inovação, os comitês estão dedicando mais tempo e consideração para apoiar o CEO e sua equipe. 

Em termos de como os membros do comitê podem melhor supervisionar, os exemplos compartilhados incluem ter uma mentalidade de aprendizado contínuo como diretor e buscar novas fontes de informação para acompanhar as macrotendências.

É importante que todos os membros do comitê de inovação se familiarizarem com questões emergentes em operações, supply chain, capacitação digital e tecnológica, cyber segurança e ESG. 

Naturalmente, a consequência é a necessidade do conjunto certo de habilidades gerais e diversidade de pensamento para o próprio comitê. A necessidade de avaliar as habilidades e o pensamento para identificar lacunas no conhecimento e na diversidade cognitiva está na lista de tarefas.

Quando surgem obstáculos à inovação, os comitês podem tomar medidas para orientar a empresa em torno desses desafios e manter o foco no destino final.

Criando um programa de ideias

A gestão da inovação pode ajudar as empresas a garantir sua posição no mercado, ao mesmo tempo em que atende à demanda de mudanças nas necessidades dos clientes. Para enfrentar esses desafios, as empresas podem utilizar diferentes ferramentas de inovação para melhorar seus produtos e processos. 

O programa de ideias, que é uma ferramenta chave, pode ser vista como um subprocesso da gestão da inovação com os objetivos de geração, avaliação e seleção de ideias eficazes e eficientes.

Devido ao grande número de ideias geradas, espera-se que as empresas com um programa de gestão de ideias tenham um comportamento de inovação mais bem-sucedido.

Thom (2015) o descreve como “um dispositivo gerencial projetado para capacitar e motivar os funcionários a fazer sugestões sobre como melhorar os processos e produtos corporativos, as sugestões apresentadas são avaliadas por revisores especialistas e, se julgadas adequadas, colocadas em prática.”

Assim, o programa de ideias é um importante pilar da gestão corporativa, posicionando-se na vanguarda da gestão da inovação. Ele utiliza a criatividade dos funcionários e fornece os blocos de construção básicos para a inovação, ou seja, ideias. 

Portanto, ignorar essa fonte versátil de ideias seria um desperdício de recursos organizacionais. Um programa eficaz de gestão de ideias pode contribuir para o sucesso de uma empresa, se a configuração for estrategicamente planejada e operada.

Mapeando projetos com potencial 

Como funciona o processo de definição de desafios

No processo de definição de objetivos para suas metas de negócios, você deve sempre pensar no método  SMART. Para tornar seus objetivos fáceis de entender e monitorar, eles precisam ser Específicos, Mensuráveis, Atribuíveis, Realistas e Relacionados ao Tempo. Esse mnemônico pode ser útil ao estabelecer desafios de inovação.

A definição de desafios funciona como o pilar central de  iniciativas de inovação, portanto, é necessário alocar tempo para considerar isso. Definir esses elementos é o passo fundamental que o ajudará a criar novos caminhos.

Ainda assim, os desafios da inovação não são apenas objetivos puros, mas também um meio de alcançar algo no processo – engajamento das pessoas, alinhamento de negócios ou uma cultura corporativa de inovação, por exemplo.

Se você está pedindo mais aos seus funcionários, certamente deseja canalizar a conscientização deles para uma prioridade real e enfrentar um problema explícito e solucionável, envolvendo a inteligência coletiva de seu pessoal e concentrando-se no que realmente importa. Você também precisa se lembrar de deixar algum espaço para ideias mais disruptivas.

Esse equilíbrio é fundamental, pois você pode precisar de mais expertise, mas não quer excluir totalmente ninguém desse processo de colaboração. O know-how e a experiência acumulados de seu pessoal são, de fato, seus ativos mais valiosos. Por isso, todo ciclo deve incluir desafios com os quais todos possam se relacionar, com os quais se conectem intelectual e emocionalmente.

O ‘ter os processos certos’ é a chave para garantir que a ideação e a discussão sejam abertas a todos e que você possa ativar e aproveitar facilmente a inteligência coletiva de seu pessoal. Diferentes tipos de participação valorizada precisam ser incentivados e recompensados, para obter o melhor de cada um de seus funcionários, individualmente e em conjunto.

Por fim, você precisa transformar as principais ideias em projetos reais para garantir a credibilidade da sua iniciativa e manter as pessoas engajadas nos próximos ciclos de desafios. Essas novas ideias que saem do seu pipeline de inovação funcionarão juntas para fazer seu negócio evoluir a cada dia.

Como funciona o ecossistema de inovação 

Ecossistemas de inovação são sistemas projetados com um propósito que os distingue dos sistemas evoluídos.

O ecossistema de inovação compreende duas economias distintas, mas amplamente separadas, a economia da pesquisa, impulsionada pela pesquisa fundamental, e a economia comercial, impulsionada pelo mercado. Por definição, as duas economias são fracamente acopladas porque os recursos investidos na economia da pesquisa devem ser derivados do setor comercial.  

A inovação se difunde através de um sistema social. Há uma maior valorização das conexões entre os diversos atores da inovação. Enumerar as interações entre as organizações componentes do ecossistema (no caso de ecossistemas empresariais universitários) destaca a riqueza e diversidade de atores que podem, em princípio, dar origem a um comportamento emergente.

Características dos ecossistemas de inovação

Digitalização: É reconhecido o papel central das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em novos produtos e serviços e na conexão dos atores da inovação.

Inovação aberta: O empréstimo, o licenciamento, o código aberto, o crowdsourcing e as alianças que permitem que ideias de diversas fontes sejam combinadas em novos produtos e serviços.

Criação e desenvolvimento de provas de conceito

Uma prova de conceito descreve uma ideia em sua totalidade. Ela narra a viabilidade potencial de uma sugestão, incluindo sua proposta de funcionalidade, praticidade, recursos e design geral.

É uma apresentação que as equipes de projeto precisam fazer antes de criar a versão final de um produto e lançá-lo para uso público e comercialização. De certa forma, é um pré-requisito de pequena escala que verifica a aplicabilidade do conceito no negócio.

Com o POC, os líderes de projeto podem assegurar aos superiores que esses programas, soluções, recursos, métodos e produtos propostos são viáveis.

Em essência, a prova de conceito ajuda os gerentes a examinar a ideia de perto, juntamente com todas as desvantagens e benefícios que essas soluções propostas podem trazer.

Como desenvolver uma prova de conceito

Abaixo estão as etapas que você pode utilizar para fazer uma prova de conceito:

Etapa 1: Realize uma extensa pesquisa

Escrever uma prova de conceito envolve pesquisa e desenvolvimento.

Procure projetos semelhantes implementados antes e familiarize-se com a forma como eles lidaram com todos os problemas que encontraram durante a fase de execução e como conseguiram concluir o projeto com sucesso.

Observe que suas referências não estão limitadas aos guias existentes.

Você também pode consultar seus clientes para um estudo aprofundado de suas necessidades e preferências para identificar quais materiais e recursos irão corresponder a eles.

Você também pode navegar por artigos acadêmicos, tutoriais e outras referências importantes para o desenvolvimento do produto.

Além disso, você pode consultar alguns especialistas em sua área e colaborar com eles, pois eles têm as habilidades e o conhecimento necessários para executar sua ideia corretamente.

Etapa 2: determinar as especificidades

Identifique quem precisa de seus produtos e por quê. Crie personas de usuário e colabore com o restante de sua equipe para identificar seus pontos problemáticos e como você pode melhorar sua ideia para atender melhor seus clientes.

Faça entrevistas com seus usuários em potencial. Você pode perguntar a eles sobre alguns detalhes para ajudá-lo a criar melhor seu produto, como expectativas e experiências negativas de produtos relacionados.

Sua equipe também pode fazer pesquisas online para que seus entrevistados possam responder às suas perguntas. Permita que eles compartilhem suas frustrações e inconveniências. Conheça-os melhor e veja o que os marca e o que não.

Etapa 3: verifique a viabilidade de sua ideia

Criar uma prova de conceito envolve determinar a viabilidade de sua proposta.

Para saber o nível de dificuldade na execução da sua ideia, tente responder as seguintes perguntas junto com sua equipe:

  • Quanto tempo levará para implementar a ideia?
  • Você precisa terceirizar alguma ferramenta ou tecnologia para executar o conceito? Se sim, quais são essas?
  • Quanto vai custar para você desenvolver o produto?
  • Se for muito caro, seria possível usar alternativas sem comprometer a qualidade do produto?
  • Sua ideia é escalável?
  • Pode gerar o lucro necessário?
  • Quais são os riscos de implementá-lo? Se houver muitos, o que você pode fazer para reduzi-lo?

Você também pode verificar alguns modelos de prova de conceito online ou criar o seu próprio e compartilhar suas respostas coletadas com executivos autorizados, stakeholders e investidores. Peça seu feedback e aplique suas sugestões, se possível.


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