Autor: Diego Flores
-
A Função Estratégica da Inovação: Como Integrar Inovação ao C-Level e à Agenda de Transformação
A promessa da inovação — e a realidade institucional Nos últimos anos, a gestão da inovação se tornou uma prioridade declarada em praticamente todas as organizações. É difícil encontrar um CEO que não afirme que inovar é “fundamental para o futuro da empresa”. Mas há uma contradição latente entre o discurso e a prática: a…
-
Inovação como Sistema: Como Construir Organizações Regenerativas e Adaptativas
Inovação não é um projeto. É um sistema vivo em movimento Por muito tempo, tratamos a inovação como um esforço episódico: um hackathon, um laboratório, uma iniciativa de intraempreendedorismo, uma célula isolada da operação. Essas iniciativas, embora valiosas, produzem impacto limitado quando desconectadas do sistema organizacional como um todo. A metáfora dominante era a do…
-
Ecossistemas de Inovação: Como Orquestrar Colaboração Estratégica para Criar Valor em Rede
A era pós-linear da inovação Durante décadas, a inovação foi tratada como um processo interno, linear, previsível e verticalizado. Laboratórios internos de P&D, times dedicados, confidencialidade, proteção intelectual, lançamento de produtos controlados — esse era o modelo dominante nas grandes corporações. A lógica era simples: inovar dentro de casa para garantir controle total sobre o…
-
Gestão de Portfólios de Tecnologias Emergentes: Como Priorizar, Avaliar e Escalar Inovação Tecnológica
Inovação tecnológica não é sobre “achar a próxima grande coisa” Nos últimos anos, o número de tecnologias emergentes que prometem transformar setores inteiros cresceu exponencialmente. Inteligência artificial generativa, computação quântica, bioengenharia, blockchain, sensores inteligentes, materiais avançados, interfaces neurais… A lista não para de crescer — e se renova em ciclos cada vez mais curtos. Nesse…
-
Design Organizacional para Inovação: Como Estruturar Empresas Ágeis e Adaptáveis
Inovação não nasce no vácuo — ela emerge de contextos organizados e da gestão da inovação. Empresas não inovam apenas porque têm boas ideias ou equipes talentosas. Inovam porque criam estruturas que permitem que essas ideias prosperem, circulem, amadureçam e se tornem realidade. Em outras palavras, a arquitetura organizacional é um vetor crítico — e…
-
Indicadores de Inovação: Como Medir o que Importa em Ambientes Incertos
O que pode ser medido, pode ser melhorado. Mas… e quando não pode? Peter Drucker imortalizou a frase: “What gets measured gets managed”. E, de fato, na maioria dos campos da gestão — operações, finanças, marketing — a mensuração orienta decisões, coordena recursos e gera accountability. Mas, quando falamos de inovação, esse princípio encontra seu…
-
Capabilidades Dinâmicas: O Que São e Como Sustentam a Inovação em Ambientes Incertos
Por que algumas empresas inovam constantemente — e outras não? Inovação, hoje, não é mais uma vantagem. É uma necessidade. E, mesmo assim, a maioria das empresas enfrenta sérias dificuldades para inovar de forma consistente. Algumas até criam ideias promissoras, mas falham em escalar. Outras fazem uma grande aposta e colapsam diante da execução. E…
-
4 Métodos Validados para Aprimorar a Governança da Inovação
Por que falar de governança quando se fala de inovação? É fácil associar inovação à criatividade, agilidade, ousadia. Mas há um tema menos glamouroso, e talvez ainda mais decisivo: governança. Inovar, no ambiente corporativo, não é um ato isolado de genialidade, mas o resultado de uma sequência de decisões tomadas sob incerteza, com múltiplos atores…
-
3 etapas para criar uma estratégia de portfólio da inovação
Nos últimos anos, o discurso sobre inovação tornou-se ubíquo no universo corporativo. Da transformação digital às iniciativas ESG, da inovação aberta ao investimento em startups, a palavra “inovar” ganhou protagonismo em praticamente todas as agendas executivas. No entanto, por trás desse entusiasmo, há uma verdade desconfortável: a maioria das organizações ainda não sabe como estruturar…
-
Dicas para garantir a perenidade dos programas de intraempreendedorismo
Existe um padrão recorrente em empresas que iniciam programas de intraempreendedorismo: os primeiros ciclos são vibrantes, mobilizam pessoas, produzem boas ideias e criam uma sensação generalizada de que algo novo está surgindo. Mas, passado algum tempo, a energia se dissipa. Os projetos não encontram espaço para escalar. Os times são dissolvidos. As ideias validadas se…