Você já percebeu como algumas empresas conseguem inovar de forma consistente, enquanto outras patinam, mesmo com boas ideias? A diferença muitas vezes está na estrutura e na cultura da inovação. É aqui que entra a ISO 56002, uma norma internacional voltada para orientar organizações na implementação de um Sistema de Gestão da Inovação (SGI) eficaz.
Ao contrário de outras certificações mais técnicas ou voltadas à conformidade, a ISO 56002 é flexível, adaptável e estratégica. Ela foi desenvolvida para apoiar qualquer tipo de organização — pública, privada, grande ou pequena — a integrar inovação no seu dia a dia de forma estruturada, sustentável e escalável.
Segundo a própria Organização Internacional de Normalização (ISO), a proposta da norma é ajudar as empresas a desenvolverem uma cultura onde a inovação não seja apenas um projeto pontual, mas parte do DNA organizacional. Essa abordagem permite transformar ideias em resultados tangíveis com mais consistência, menos risco e maior alinhamento estratégico.
Ao aplicar essa norma, empresas ganham clareza sobre como organizar processos, envolver pessoas, priorizar ideias e medir resultados. É uma ponte entre criatividade e resultado.
Diagnóstico inicial: onde sua empresa está em termos de inovação?
Antes de mergulhar nas práticas da ISO 56002, é essencial entender um ponto chave: onde sua empresa está hoje em relação à inovação?
Esse diagnóstico não precisa ser complexo, mas precisa ser honesto. Ele serve como base para planejar a implementação da norma com realismo e foco. Aqui estão alguns pontos a avaliar:
- Existe uma estratégia formal de inovação?
- A cultura da empresa incentiva riscos e experimentação?
- Há canais estruturados para coleta de ideias?
- Os projetos inovadores têm visibilidade e apoio da liderança?
- Quais ferramentas são usadas para gerenciar o ciclo de inovação?
Você pode utilizar métodos como questionários de autoavaliação, mapas de maturidade ou até ferramentas digitais como a Quiker, que oferece módulos para diagnóstico e acompanhamento da evolução da inovação na empresa.
Entender o ponto de partida permite identificar lacunas, pontos fortes e oportunidades de ganho rápido. Mais importante ainda: evita frustrações ao tentar aplicar uma norma robusta em um terreno ainda não preparado.
Etapa 1 – Envolvimento da liderança e definição de governança da inovação
Um sistema de gestão de inovação só prospera quando a liderança está realmente envolvida. Não basta “autorizar” um projeto ou “dar apoio simbólico”. É preciso que os principais líderes da empresa estejam comprometidos, participativos e visíveis no processo.
De acordo com dados do Boston Consulting Group (BCG), empresas onde os CEOs e diretores atuam diretamente nas iniciativas de inovação têm 70% mais chance de sucesso em suas transformações organizacionais.
A ISO 56002 reforça essa importância ao recomendar que as empresas estabeleçam uma governança clara, com papéis e responsabilidades bem definidos. Isso significa:
- Nomear líderes formais para a inovação (como comitês ou células multidisciplinares)
- Criar rituais de acompanhamento (revisões trimestrais, painéis de decisão)
- Disponibilizar recursos tangíveis (orçamento, tempo, equipe)
- Garantir que a inovação esteja conectada aos objetivos estratégicos da organização
Esse passo também envolve definir mecanismos de comunicação interna, para manter todas as áreas informadas e engajadas.
E o papel da Quiker nisso?
O software Quiker ajuda desde essa primeira etapa. A plataforma permite criar estruturas de governança, definir responsáveis, atribuir metas, automatizar rotinas e integrar inovação à estratégia. Isso dá clareza ao processo e acelera a adoção da ISO 56002, reduzindo improvisos e retrabalho.
Etapa 2 – Definição da estratégia de inovação com base na ISO 56002
Com o apoio da liderança e a estrutura de governança definida, o próximo passo é responder à pergunta-chave: “Por que queremos inovar?”.
A ISO 56002 é clara ao afirmar que inovação não é um fim em si mesma — ela deve ser direcionada por uma estratégia. Isso significa que as iniciativas de inovação precisam estar conectadas com os objetivos maiores da organização, seja crescimento de mercado, ganho de eficiência, sustentabilidade ou diversificação de portfólio.
Como definir uma boa estratégia de inovação?
Uma estratégia eficaz deve ser:
- Clara: com objetivos mensuráveis e prazos definidos.
- Alinhada: com o planejamento estratégico geral da empresa.
- Inspiradora: capaz de engajar as equipes em torno de desafios reais.
Aqui estão alguns passos práticos recomendados pela ISO 56002:
- Analisar o contexto interno e externo da empresa, identificando forças, fraquezas, oportunidades e ameaças à inovação.
- Definir metas estratégicas de inovação, como “aumentar em 30% o número de ideias implementadas” ou “lançar dois novos produtos por ano”.
- Escolher os focos prioritários de atuação, como melhoria de processos, novos serviços ou entrada em mercados não explorados.
- Criar critérios de priorização de projetos, que serão usados para selecionar o que será desenvolvido de fato.
A inovação como parte da estratégia — e não como algo à parte
Quando bem aplicada, a estratégia de inovação se torna uma extensão natural da estratégia corporativa. As decisões sobre investimento em inovação deixam de ser baseadas apenas em feeling e passam a seguir critérios objetivos.
Softwares como o Quiker tornam esse processo ainda mais claro e rastreável. Com ele, é possível conectar metas organizacionais a projetos de inovação, visualizando o alinhamento estratégico em tempo real. Isso evita esforços desconectados e aumenta as chances de gerar valor.
Etapa 3 – Planejamento de recursos, competências e infraestrutura
Com a estratégia bem definida, é hora de garantir que sua empresa tenha os recursos certos, nas mãos certas, no momento certo. A ISO 56002 trata essa etapa como fundamental para a sustentabilidade do sistema de inovação, reforçando que sem pessoas capacitadas, tempo disponível e estrutura adequada, até as melhores estratégias ficam no papel.
Quais recursos são essenciais?
- Pessoas e competências
O primeiro recurso a considerar são as pessoas. Aqui, falamos não só de quantidade, mas principalmente de capacidade técnica e comportamental. É preciso identificar lacunas de habilidades — como design thinking, gestão de projetos ágeis ou inteligência de mercado — e promover treinamentos, formações e mentorias. - Orçamento dedicado à inovação
Segundo a PwC Global Innovation Survey, 61% das empresas mais inovadoras do mundo destinam entre 5% e 15% de sua receita anual à inovação. Ter um orçamento específico, mesmo que modesto, demonstra comprometimento e oferece autonomia aos times de inovação. - Infraestrutura física e digital
Aqui entram tanto espaços colaborativos (como laboratórios de prototipagem e salas de co-criação), quanto ferramentas digitais para gerir o processo de ponta a ponta.
O papel da Quiker na estruturação de recursos
A plataforma Quiker atua como um centro de controle e organização para todos esses recursos. Dentro do sistema, você pode:
- Mapear competências dos colaboradores
- Atribuir papéis e responsabilidades nos projetos
- Definir orçamentos por iniciativa
- Integrar métodos de inovação (como design sprint, TRIZ, lean startup)
- Automatizar fluxos de trabalho para acelerar decisões
Essa estrutura não só otimiza o uso dos recursos, mas também garante transparência, rastreabilidade e consistência ao longo do processo. E o melhor: prepara a empresa para crescer em inovação de forma escalável.
Etapa 4 – Criação de processos e workflows de inovação
Inovar não pode depender apenas de inspiração. Para que ideias se transformem em resultados consistentes, a inovação precisa seguir processos bem definidos. É aqui que a ISO 56002 brilha, ao recomendar que as empresas estruturem fluxos claros e replicáveis, que deem ritmo à inovação sem engessá-la.
Por que criar workflows?
A ISO 56002 propõe que as organizações desenhem seu sistema de inovação como um ciclo contínuo — da identificação de oportunidades até a entrega de valor. Esse processo pode variar de empresa para empresa, mas geralmente inclui:
- Geração de ideias (ideação): Abertura de canais para sugestões internas, desafios corporativos e cocriação com clientes ou parceiros.
- Avaliação e priorização: Definição de critérios para selecionar as ideias com maior potencial de impacto.
- Desenvolvimento e validação: Aplicação de metodologias ágeis e experimentação para testar a viabilidade das propostas.
- Implementação: Transformar a ideia validada em produto, processo ou serviço real, com recursos alocados.
- Avaliação de resultados e aprendizado: Medição de resultados, coleta de feedback e integração dos aprendizados no ciclo seguinte.
Cada etapa pode ser estruturada com checklists, responsáveis, prazos e indicadores, formando um pipeline que permite identificar gargalos, replicar boas práticas e escalar soluções com agilidade.
Automatizando o processo com a Quiker
É aqui que o uso de um software como a Quiker faz toda a diferença. A ferramenta permite criar workflows personalizáveis, automatizando etapas como:
- Submissão e triagem de ideias
- Validação com critérios específicos (viabilidade, alinhamento estratégico)
- Integração com ferramentas de projetos como Kanban ou Gantt
- Acompanhamento em tempo real por dashboards
Além disso, com a Quiker você garante padronização sem engessamento, ou seja, mantém a fluidez criativa ao mesmo tempo em que profissionaliza o processo de inovação.
Empresas que adotam essa abordagem conseguem reduzir o tempo entre ideia e entrega e aumentam sua taxa de sucesso em projetos inovadores.
Etapa 5 – Monitoramento, KPIs e melhoria contínua
Se você não mede, não melhora. Essa frase, frequentemente atribuída a William Edwards Deming, resume bem o espírito da ISO 56002 nesta etapa. Monitorar o desempenho da inovação com base em indicadores-chave de performance (KPIs) é o que transforma a gestão da inovação em uma prática orientada a dados — e não a suposições.
O que medir em inovação?
A norma sugere que cada organização defina seus próprios indicadores com base em seus objetivos estratégicos. No entanto, alguns KPIs comuns que você pode considerar são:
- Quantidade de ideias submetidas por período
- Taxa de conversão de ideias em projetos
- Tempo médio de execução de um projeto inovador
- % do faturamento proveniente de novos produtos/serviços
- Retorno sobre inovação (ROI)
O ideal é combinar indicadores quantitativos e qualitativos para ter uma visão mais ampla do impacto das ações. Além disso, criar um sistema de medição transparente ajuda a engajar equipes e justificar investimentos para a liderança.
Melhoria contínua: a chave da maturidade
Outro ponto crucial da ISO 56002 é o conceito de melhoria contínua. Isso significa revisar periodicamente os resultados e aprender com erros, acertos e tendências do mercado. Organizações inovadoras são aquelas que aprendem rápido, adaptam-se com inteligência e ajustam seus processos com frequência.
E como a Quiker contribui com isso?
A Quiker oferece dashboards inteligentes e personalizáveis que ajudam na visualização de KPIs em tempo real, além de permitir a criação de ciclos de feedback automatizados. Isso facilita a identificação de padrões, análise de gargalos e promove a cultura de aprendizado constante.
Com o tempo, esses dados se tornam um ativo estratégico para a empresa. Eles permitem ajustes táticos nas iniciativas de inovação e ajudam a contar uma história de valor para a alta gestão e stakeholders.
Quiker como aliado na implementação da ISO 56002
A implementação da ISO 56002 pode parecer complexa à primeira vista. São muitos elementos: estratégia, cultura, processos, pessoas, recursos, indicadores… Mas com a ferramenta certa, esse processo pode ser não apenas mais simples, como também mais eficaz.
É aqui que entra a Quiker, um software de gestão da inovação desenhado para ajudar empresas a aplicar as diretrizes da ISO 56002 de forma prática, intuitiva e escalável.
O que a Quiker oferece?
A plataforma Quiker centraliza todas as etapas do sistema de gestão da inovação, proporcionando:
- Estruturação de Governança: permite definir responsáveis, papéis, fóruns decisórios e áreas envolvidas com clareza.
- Gestão de Ideias: canais de coleta, triagem automatizada, critérios de seleção alinhados à estratégia.
- Planejamento Estratégico de Inovação: mapeamento de oportunidades, definição de metas e priorização de projetos conforme diretrizes da ISO.
- Gestão de Projetos Inovadores: com workflows configuráveis, alertas automáticos e visão Kanban.
- Medição de Indicadores e KPIs: dashboards com métricas relevantes para cada estágio do funil de inovação.
- Integração com metodologias: como Design Thinking, TRIZ, Lean Startup e Open Innovation — tudo em um só lugar.
Redução de barreiras e aumento de escala
Ao digitalizar a gestão da inovação com uma ferramenta como a Quiker, sua empresa reduz retrabalho, elimina silos e aumenta o engajamento dos colaboradores. Além disso, você fortalece a rastreabilidade e documentação das ações, um ponto altamente valorizado pela ISO 56002.
Empresas que usam a Quiker relatam melhorias significativas na velocidade de execução, clareza de prioridades e consistência na aplicação de práticas de inovação.
Mais do que uma plataforma, a Quiker atua como um verdadeiro parceiro na jornada de inovação estruturada, servindo de ponte entre os requisitos da ISO 56002 e a realidade dinâmica das empresas.
Erros comuns ao tentar aplicar a ISO 56002 e como evitá-los
A implementação da ISO 56002 é uma jornada estratégica, e como toda jornada, está sujeita a obstáculos. Muitas empresas cometem erros por falta de preparo, visão de curto prazo ou tentativas de adaptar a norma ao “modo antigo de fazer inovação”. Conhecer esses deslizes com antecedência pode evitar retrabalho e frustrações.
1. Falta de alinhamento cultural
Um dos erros mais comuns é tentar aplicar a ISO 56002 apenas como um conjunto de processos, sem considerar que a inovação depende fortemente de mentalidade e cultura. Se a empresa não valoriza o erro como aprendizado, não incentiva a colaboração entre áreas e não dá espaço para a criatividade, dificilmente a norma surtirá efeito.
Como evitar?
Inicie com ações de sensibilização e engajamento. Promova workshops, eventos internos, storytelling de casos de inovação e crie um ambiente psicologicamente seguro para ideias novas.
2. Subutilização das ferramentas tecnológicas
Outro erro recorrente é não usar a tecnologia a favor da inovação. Organizações que tentam gerir a inovação via planilhas, e-mails e reuniões infinitas acabam perdendo ritmo, dados e engajamento.
Como evitar?
Use plataformas como o Quiker, que automatizam etapas críticas, organizam dados, promovem colaboração e oferecem visibilidade em tempo real sobre todo o sistema de inovação.
3. Ausência de métricas claras
Sem indicadores definidos, não há como saber se a inovação está gerando resultados. Algumas empresas caem na armadilha de apenas “inovar por inércia”, sem retorno mensurável.
Como evitar?
Defina KPIs desde o início, acompanhando não apenas outputs (número de ideias) mas também outcomes (impacto nos negócios).
4. Isolamento da área de inovação
Quando a inovação é tratada como “um departamento à parte”, o envolvimento de outras áreas tende a ser baixo. Isso enfraquece a aplicação da norma e limita o potencial da inovação.
Como evitar?
Integre as ações de inovação às rotinas da organização. Crie projetos transversais, inclua áreas operacionais, e mostre como cada colaborador pode contribuir.
Checklist rápido para aplicar a ISO 56002 na sua empresa
Se você chegou até aqui, já percebeu que a ISO 56002 vai muito além de uma norma técnica. Ela é um guia prático e estratégico para transformar inovação em uma competência central do seu negócio. E para facilitar sua jornada, aqui está um checklist simplificado com os principais passos que você pode seguir para estruturar a implementação da ISO 56002 com eficiência.
✅ Checklist de Implementação da ISO 56002
Etapa | Ação Recomendada |
---|---|
Diagnóstico | Avaliar o estágio atual de maturidade em inovação |
Liderança | Engajar a alta gestão e formar uma governança clara |
Estratégia | Definir metas, focos e objetivos conectados à inovação |
Recursos | Alocar orçamento, tempo e competências adequadas |
Processos | Criar workflows para ideação, desenvolvimento e entrega |
Indicadores | Estabelecer KPIs para mensurar e acompanhar resultados |
Cultura | Promover ações internas para fortalecer a cultura inovadora |
Tecnologia | Adotar ferramentas como o Quiker para apoiar a execução |
Melhoria Contínua | Analisar resultados, coletar aprendizados e ajustar o sistema |
Você pode imprimir esse checklist, compartilhá-lo com o time ou até mesmo transformá-lo em um quadro Kanban dentro do Quiker, usando cada etapa como uma coluna de progresso.
Esse passo a passo não só ajuda a manter o foco, como também aumenta a autonomia das equipes e reforça a transparência na jornada de transformação.
Lembre-se: a inovação bem-sucedida não depende de uma ação heroica, mas de um processo consistente. E com um checklist prático como este, sua empresa dá um grande passo para transformar intenção em execução.
Como manter a conformidade e escalar a inovação com o tempo
Implementar a ISO 56002 é um grande avanço. Mas manter o sistema funcionando de forma consistente — e escalar sua atuação ao longo do tempo — é o que realmente consolida a inovação como capacidade organizacional. Afinal, inovação não é um projeto com começo, meio e fim. É um ciclo vivo que precisa de cuidados constantes.
Evoluir é tão importante quanto começar
Um dos princípios centrais da ISO 56002 é a melhoria contínua. Isso significa que, após a implementação inicial, a empresa deve entrar em um ciclo de avaliação, aprendizado e ajuste — sempre buscando:
- Otimizar processos e fluxos internos
- Expandir as áreas envolvidas na inovação
- Incluir stakeholders externos (clientes, parceiros, startups)
- Evoluir nos níveis de maturidade do sistema
Esse ciclo permite que a organização acompanhe as mudanças do mercado, incorpore novas metodologias e aumente a capacidade de gerar valor a partir de novas ideias.
Como garantir conformidade contínua com a ISO 56002?
Manter a conformidade envolve mais do que cumprir procedimentos. É necessário cultivar uma cultura de disciplina e protagonismo, onde as pessoas saibam o “porquê” por trás das práticas, e não apenas o “como”.
Algumas ações que ajudam:
- Revisões periódicas dos KPIs e metas de inovação
- Auditorias internas para verificar aderência aos processos
- Planos de capacitação contínua para manter o time atualizado
- Canais abertos de feedback com os usuários do sistema
E como a Quiker contribui nesse crescimento?
Com a Quiker, o acompanhamento da conformidade se torna natural e fluido. A plataforma permite gerar relatórios automatizados, acompanhar metas, medir evolução por unidade ou área e manter registros de todas as ações realizadas.
Além disso, com a escalabilidade da ferramenta, você pode expandir o uso para múltiplos times, integrar parceiros externos e criar fluxos ainda mais complexos — sem perder a organização nem a visibilidade.
Manter e escalar inovação é um desafio, sim — mas com uma boa base, bons dados e uma ferramenta que te acompanhe, o desafio vira diferencial competitivo.
A ISO 56002 é uma certificação obrigatória?
Não. A ISO 56002 é uma norma de diretrizes, não de requisitos. Isso significa que não há uma certificação formal obrigatória, como acontece com a ISO 9001. Porém, muitas empresas optam por seguir a norma como referência para estruturar seu sistema de gestão da inovação, e utilizam consultorias ou auditorias internas para avaliar sua aderência.
2. Qual o tempo médio para implementar a ISO 56002?
O tempo varia conforme o porte da empresa, o grau de maturidade em inovação e o nível de engajamento das lideranças. Em média, o processo leva entre 3 a 12 meses, considerando desde o diagnóstico inicial até a operacionalização dos fluxos. Com o uso de plataformas como o Quiker, esse prazo pode ser significativamente reduzido.
3. Pequenas empresas também podem aplicar a ISO 56002?
Sim! A norma foi pensada para ser adaptável a qualquer tipo de organização, independentemente do setor ou tamanho. O importante é contextualizar as práticas à realidade da empresa, sem perder a essência da gestão estruturada da inovação.
4. É preciso contratar uma consultoria para aplicar a norma?
Não necessariamente. Embora consultorias possam acelerar o processo, muitas empresas optam por aplicar a norma internamente, principalmente com o suporte de ferramentas como o Quiker. O segredo está em começar com clareza, engajamento e um bom planejamento.
5. A ISO 56002 serve apenas para produtos e serviços novos?
De forma alguma. A norma abrange todo tipo de inovação, incluindo melhorias em processos internos, modelos de negócio, canais de distribuição, formas de relacionamento com o cliente, entre outros. A inovação pode — e deve — acontecer em qualquer área da empresa.
6. Qual a diferença entre aplicar a ISO 56002 e “fazer inovação” de forma espontânea?
A diferença está na consistência e escalabilidade. Fazer inovação de forma espontânea pode até gerar resultados pontuais, mas aplicar a ISO 56002 significa criar um sistema que sustenta, organiza e multiplica a inovação ao longo do tempo. É sair do improviso e entrar no planejamento estratégico.
Conclusão: Inovar com método é possível e essencial
Inovação não precisa (e nem deve) ser um terreno caótico onde tudo acontece por intuição ou sorte. Com a ISO 56002, sua empresa pode transformar a inovação em uma capacidade organizacional estratégica, mensurável e replicável — acessível a todos, não apenas aos “criativos de plantão”.
Ao longo deste guia prático, vimos como implementar a norma passo a passo: desde o diagnóstico inicial até a melhoria contínua, passando por estratégia, processos, KPIs e cultura. Mais do que isso, vimos que a inovação só se sustenta quando está conectada à realidade do negócio, bem gerida e apoiada por ferramentas inteligentes como o Quiker.
Com o Quiker, sua jornada de implementação da ISO 56002 deixa de ser um desafio técnico e vira uma experiência fluida e eficiente. Você ganha clareza, organização e velocidade para colocar a inovação no centro da estratégia — com visibilidade para todos os envolvidos e resultados concretos para apresentar à liderança.
Próximos passos?
- Compartilhe este artigo com seu time e líderes estratégicos
- Faça uma avaliação do nível de maturidade em inovação da sua empresa
- Conheça mais sobre como a Quiker pode apoiar sua organização na prática
Porque sim, inovar com método é possível, necessário e mais simples do que parece — especialmente quando se tem as ferramentas e o conhecimento certos ao seu lado.